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Espaço Exibicionista

QUALQUER SEMELHANÇA COM A FICÇÃO É PURA REALIDADE | PEDRO ZAMITH

Atualizado: 20 de jan. de 2022


PEDRO ZAMITH
QUALQUER SEMELHANÇA COM A FICÇÃO É PURA REALIDADE | PEDRO ZAMITH

"Qualquer semelhança com a ficção é pura realidade" é um projecto expositivo que pretende reflectir sobre alguns vícios e estereótipos da sociedade ocidental nos dias de hoje, criando para isso um paralelismo com o cinema entre os anos 40 e 70. As peças, obrigam o espectador a construir analogias baseadas nas suas vivências.

"Qualquer semelhança com a ficção é pura realidade" is an exhibition project that aims to reflect on some of the vices and stereotypes of today´s western society, creating a parallel with cinema between the 40s and 70s. The spectator is invited to build analogies based on their experiences.


Pedro Zamith


" Pedro Zamith convida-nos a revisitar onze obras-primas do cinema do século XX através de um jogo onde a ficção gera outra ficção, onde os corpos dos actores renascem noutra tela e onde já não são bem humanos, já são monstros. Como se, no limite, o excesso de ficção só pudesse gerar versões monstruosas de si mesma. (...) o ressurgimento de movimentos nacionalistas, o espectro de novas formas de ditadura, a fusão homem-máquina (Metropolis, Doutor Strangelove), a submersão do humanismo pelo capitalismo e o triunfo do dinheiro sobre a ética (CitizenKane), a corrupção e o despotismo (O Padrinho, Feios, Porcos e Maus), a equiparação da juventude e da beleza com o Bem e a consequente marginalização e esquecimento dos que envelheceram (Crepúsculo dos Deuses e O Navio), o voyeurismo das redes sociais (Janela Indiscreta) e a nossa sede de observar o naufrágio dos outros para que, enfim, nos possamos sentir seguros na nossa pele. O absurdo da vida quando sujeita a um terror da morte (Sétimo Selo)."

" Pedro Zamith invites us to revisit eleven masterpieces of 20th century cinema through a game where fiction generates another fiction, where the bodies of actors are reborn on another screen and where they are no longer quite human, they are already monsters. As if, in the limit, the excess of fiction could only generate monstrous versions of itself. (...) the resurgence of nationalist movements, the spectrum of new forms of dictatorship, the man-machine fusion (Metropolis, Doctor Strangelove), submersion from humanism to capitalism and the triumph of money over ethics (CitizenKane), corruption and despotism (The Godfather, Brutti, sporchi e cattivi), the equation of youth and beauty with Good and the consequent marginalization and forgetfulness of those who have aged (Sunset Boulevard and E la Nave Va), the voyeurism of social networks (Rear Window) and our thirst to observe the sinking of others so that, at last, we can feel safe in our skin. The absurdity of life when subjected to a terror of death (Det sjunde inseglet)."

Os fantasmas cépticos de Pedro Zamith Joana Emídio Marques (Jornalista)

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